domingo, 7 de abril de 2019

CULTURA - MUSEUS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Cultura

Conheça os principais museus históricos do Rio

O Jornal do Brasil listou alguns locais que foram palco da nossa formação como País; Veja as informações!

Jornal do BrasilANA PAULA SILVEIRA E CLAUDIO TOSTES  
Um verdadeiro palco da história do Brasil ao alcance do seu bolso, do seu orçamento e para encantar seus olhos e de quebra ensiná-lo sobre a cultura do país. Isso mesmo, os museus do Rio de Janeiro são uma atração à parte, em meio ao leque de opções como as praias, rodas de samba e dos característicos pontos turísticos da cidade.
Mais do que um passeio acessível, os locais preservam parte da identidade brasileira que pouca gente conhece e está longe do roteiro tradicional de turismo. Já imaginou estar onde Getúlio Vargas governou o país e tirou a própria vida? Ou conhecer onde ficava o mercado de venda dos negros cativos? Ou mesmo estar no ambiente das articulações políticas? Ou no cenário onde militares decidiam as estratégias? Ou onde presidentes e governantes fizeram escolhas? 
Não perca tempo! A reportagem do Jornal do Brasil listou alguns locais para você explorar a nossa história na cidade maravilhosa, sendo uma alternativa de lazer com muita cultura. Confira: 
Museu da República
Macaque in the trees
Museu da República, que fica no Palácio do Catete, no bairro do Catete, na Zona Sul do Rio (Foto: Divulgação/Museu da República)
Quando estiver no Rio aproveite para visitar o Museu da República, que fica no Palácio do Catete, construído entre 1858 e 1867. 
Palco de acontecimentos históricos e de arquitetura impecável, o local foi a sede do Poder Executivo brasileiro no período de 1897 a 1960, quando a cidade ainda era a capital brasileira. 
A visita é rica sob o ponto de vista histórico: local conhecido pelo suicídio, em 1954, do então Presidente da República Getúlio Vargas, em seu quarto, dando desfecho a uma das mais contundentes crises político-militares republicanas. Uma exposição permanente conserva os ambientes com móveis e utensílios da época.
O visitante pode ler a carta deixada por ele antes de sua morte, a cama em que se deitava, os móveis que guarneciam o local, o revólver – e a famosa bala que matou Getúlio Vargas.
Durante a caminhada há vários quadros explicativos sobre as diversas fases da República Federativa do Brasil, intercalando textos e fotos, galeria dos Presidentes, além dos símbolos nacionais. É lá também que está o famoso quadro da Constituinte, que só vemos nos livros de história.
Serviço
Horário de visitação: de terça à sexta, de 10h às 17h; e nos sábados, domingos e feriados, de 11h às 18h
Endereço: Rua do Catete 153, Catete, na Zona Sul do Rio 
Ingressos: R$ 6 
*Professores, maiores de 60 anos e crianças até 10 anos não pagam. Já estudantes e menores de 21 anos têm 50% de desconto
*Entrada franca às quartas-feiras e aos domingos
Como chegar ao local: Metrô pela Estação Catete 
Museu Histórico Nacional
Macaque in the trees
Museu Histórico Nacional (Foto: reprodução )
O Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico da Ponta do Calabouço e tornou-se o mais importante museu de história do país, reunindo um acervo com cerca de 258 mil itens, entre objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e difusão de conhecimento. 
O local também possuiu uma área aberta ao público, galerias de exposições de longa duração e temporárias, além da Biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda, do Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, entre as quais exemplares de Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez. Mantém, ainda, programas voltados para estudantes, professores, terceira idade e comunidades carentes. As áreas de Reserva Técnica, Laboratório de Conservação e Restauração Numismática (coleção de moedas e outros valores impressos) podem ser consultadas, mediante agendamento prévio. Pitorescos pátios internos e uma simpática cafeteria oferecem opções agradáveis para um momento de repouso.
Ao longo dos séculos, outras edificações somaram-se à Fortaleza, como a Prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravos; a Casa do Trem (1762), para a guarda do “trem de artilharia” (armas e munições); o Arsenal de Guerra (1764) e o Quartel para abrigar as tropas militares (1835).
Por sua localização estratégica para defesa da Baía de Guanabara e da própria cidade, a região foi uma área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a Ponta do Caju.
Na década de 1920, a Ponta do Calabouço foi aterrada e reurbanizada para acolher a Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. Para integrar o evento, as edificações do antigo Arsenal de Guerra foram ampliadas e “embelezadas”, com decoração característica da arquitetura neocolonial.
Em 1922, foram abertas ao público, abrigando o “Palácio das Grandes Indústrias”, um dos mais visitados pavilhões da Exposição do Centenário, e duas galerias do Museu Histórico Nacional, criado naquele mesmo ano pelo Presidente Epitácio Pessoa para dotar o Brasil de um museu dedicado à história nacional.
Serviço
Horário de visitação: terça a Sexta-feira das 10h às 17h30 e nos Sábados, Domingos e Feriados das 13h às 17h
Endereço: Praça Marechal Âncora s/n°, no Centro do Rio 
Ingressos:  Inteira: R$ 10,00  e Meiaentrada:R$ 5,00 
*Pessoas com idade até 21 anos e a partir de 60 anos;
*Pessoas com deficiência e seu acompanhante;
*Estudantes de escolas particulares;
*Estudantes de universidades particulares e públicas;
site oficial: http://mhn.museus.gov.br 
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro foi criado como reflexo da expansão dos museus no século XIX e suas origens estão ligadas ao princípio da República no Brasil e ao papel de centro político que o Rio de Janeiro representava nesse contexto. Por meio de um acervo artístico e documental acessível a todos, o MHCRJ é um museu em que a história do carioca e sua identidade urbana podem ser analisadas e explicadas. O site do Museu traz outras informações sobre a coleção do Museu e o Parque da Cidade.
Seu vasto acervo documental, arquivístico e museológico, com cerca de 24.000 peças, representa um importante registro sobre a cidade do Rio de Janeiro e que abrange diferentes categorias, apresenta caráter nacional. Nele encontram-se também obras de artistas consagrados como Visconti, Thomas Ender, Antônio Parreiras, Armando Vianna, Augusto Malta e Marc Ferrez, além dos acervos dos prefeitos Pereira Passos, Pedro Ernesto, Carlos Sampaio e César Maia.
Desde 1891, as autoridades do governo recém-instalado manifestavam preocupação em recolher objetos representativos, que interessassem à história da cidade. Contudo, sua criação só ocorreu na administração do Prefeito Pedro Ernesto através do Decreto Nº 4989 de 11 de julho de 1934.
Serviço
Horário de visitação: das 10h às 17h, de terça-feira a domingo, incluindo feriados (exceto os dias de Ano Novo, Carnaval, Sexta-Feira Santa e Natal).
Endereço: Estrada Santa Marinha, s/nº, acesso pela Rua Marquês de São Vicente, Gávea
Ingressos: gratuito
site oficial:  http://museudacidadedorio.com.br
Museu dos Pretos Novos
Macaque in the trees
Museu dos Pretos Novos (Foto: divulgação)
Pretos Novos era o nome dado aos cativos recém-chegados da África e desembarcados no Rio de Janeiro, em meados do século XIX, em uma área da cidade chamada, então, de Pequena África. Neste local, hoje a zona portuária da Gamboa, ficava o mercado de venda dos negros cativos. É o que conta o site Museus do Rio.
O memorial é um sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos que funcionou no local, entre os anos de 1769 e 1830, um ato de reverência e respeito aos milhares de negros recém-chegados à colônia, mortos ou doentes devido aos maus tratos durante a travessia do Atlântico.
Estima-se que ali tenham sido depositados, em valas coletivas, os corpos de 20 a 30 mil negros, muito embora estes números não façam parte dos registros oficiais.
Com a proibição do tráfico negreiro, o cemitério foi fechado e a memória de sua existência sepultada em razão dos sucessivos aterros ocorridos na região, assim como ao apagamento de parte importante da história da escravidão na cidade do Rio de Janeiro.
Serviço
Horário de visitação: de  terça à sexta das 13h as 19h e aos sábados das 11 as 14h. Domingo não abre para visitação. 
Endereço: Rua Pedro Ernestro, 32 - Gamboa
site oficial: http://pretosnovos.com.br
Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
Macaque in the trees
Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio (Foto: Produção Gráfica - MHEx/FC)
Você sabia que o Museu Histórico do Exército Brasileiro é um dos principais museus militares do Brasil?  Ele tem a missão de preservação, salvaguarda e divulgação da memória histórica do Exército Brasileiro  e ocupa parte do histórico Forte de Copacabana desde 1987, recebendo mais de 40 mil turistas. 
Localizado na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, é uma das maiores fortalezas da América do Sul e foi inaugurado em 1914 para evitar que navios inimigos se aproximassem da Baía de Guanabara.
O local apresenta importantes fatos da nossa história militar terrestre onde são contatos: nos salões Colônia Império, o período de 1500 a 1889, desde a chegada dos portugueses até a queda da monarquia e a Proclamação da República. 
Já o salão República, mostra a atuação do Exército até 1945, desde Floriano Peixoto até a participação na 2ª Guerra Mundial. 
O forte também foi palco de eventos que hoje fazem parte da História do Brasil como o Movimento Tenentista de 1922; o Levante dos 18 do Forte; como quando serviu de prisão para o Presidente da República deposto, Washington Luís, durante a Revolução de 1930; como local de reunião do Comando envolvido na chamada Revolução de 1964. 
Dentro do museu, o visitante conta com uma atração à parte, a Confeitaria Colombo. Com vista para a orla da praia mais famosa do mundo, o Pão de Açúcar, a filial conta com todo o cardápio da matriz original e tradicional com seus salgados e doces e claro, a tradicional torrada Petrópolis!
Fundada por portugueses em 1894, a Confeitaria Colombo tem sua sede na região central do Rio de Janeiro. Chiquinha Gonzaga, Lima Barreto, Getúlio Vargas e JK foram alguns dos clientes famosos que provaram seus famosos quitutes.
Serviço
Horário de visitação: Segundas-feiras não há visitação 
Museu Histórico do Exército, Fortificação e Exposições:
- Terça a domingo e feriados, das 10h às 18h
Alameda, Cúpula dos Canhões, Cafés e Loja:
- Terça a domingo e feriados, das 10h às 19h30
Endereço: Praça Coronel Eugênio Franco n. 1 - Posto 6 - Copacabana, na Zona Sul 
Ingresso:  
- Inteira R$ 6,00 
- Meia-entrada (mediante comprovação): R$ 3,00 (Professores das redes públicas de ensino;
Estudantes das redes públicas e privada; maiores de 60 anos; e portadores da ID Jovem.
- Isentos/ mediante comprovação: Militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares do Brasil e dependentes; Militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares estrangeiras, desde que fardados; Maiores de 80 anos; Pessoas com deficiência; Menores de 6 anos; Guias Turísticos; e Grupos agendados.
***Nas terças-feiras a entrada é gratuita
site oficial: http://www.mhexfc.eb.mil.br

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